Há momentos em que, entre um café e um louvor, o coração silencia e a alma começa a pensar: “Como Deus é bom.” Não por causa dos dias fáceis, nem só pelas bênçãos visíveis, mas porque mesmo em meio às nossas falhas, Ele continua presente.
Quantas vezes nos sentimos pequenos, desacreditados até de nós mesmos? Olhamos para trás e vemos escolhas erradas, caminhos tortos, palavras que não devíamos ter dito, decisões precipitadas. E mesmo assim, Deus permanece.
A Palavra diz em 2 Timóteo 2:13:
“Se formos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo.”
Isso nos constrange. Nos faz ficar até envergonhados. Como pode um Deus tão grande, tão santo, continuar nos surpreendendo com misericórdia, graça e amor? Ele não nos ama por merecimento, mas por decisão. Ele escolheu nos amar mesmo quando somos errantes.
E é aí que entra a beleza da graça: ela nos alcança não no auge da perfeição, mas no meio da nossa fraqueza.
Enquanto tomo meu café e ouso um louvor, lembro: Deus não está esperando minha perfeição, Ele está esperando o meu coração. Ele conhece minhas lutas, minhas dúvidas, minhas quedas e ainda assim escolhe caminhar ao meu lado, levantando-me a cada manhã.
Que hoje você possa simplesmente agradecer. Não porque está tudo certo, mas porque Deus continua sendo Deus mesmo quando a gente falha. Ele continua nos surpreendendo com amor que não se explica, apenas se sente.